1. Nos anos 70, antes da pirâmide alimentar ganhar popularidade, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos procurava um novo guia alimentar. Para isso, contrataram vários especialistas, incluindo Luiz e Light. Entretanto, Luiz não estava alinhada com os interesses das grandes indústrias alimentícias, pois tinha um genuíno compromisso com a nutrição.


  2. O guia alimentar que propôs enfatizava alimentos naturais, como frutas, vegetais frescos, fontes de proteínas como carnes e ovos, e valorizava gorduras naturais, como o azeite de oliva. Ela também limitava o consumo de açúcares e grãos refinados, excluindo doces e alimentos não saudáveis.



  3. Essa pirâmide alimentar foi rejeitada em favor de uma versão modificada que promovia o consumo de carboidratos processados, como pães industrializados, porções de até 13 fatias de pão por dia, e alimentos açucarados. Desde a década de 1980, quando essa versão foi introduzida ao público, a obesidade aumentou nos Estados Unidos, coincidindo com as diretrizes dietéticas e a adoção da pirâmide alimentar. As consequências desse direcionamento alimentar afetaram gerações, como adolescentes que seguiam cardápios repletos de alimentos processados. A narrativa sobre gordura saturada e carne como causas de doenças cardíacas foi propagada, levando a uma campanha de desinformação. Produtos à base de grãos e carboidratos refinados ganharam destaque, enquanto a indústria influenciava pesquisas científicas. O dilema surgiu quando os Estados Unidos enfrentaram um excesso de grãos devido a mudanças globais na demanda. A indústria precisava convencer o público a consumir mais grãos, levando à demonização da carne. A teoria da dieta do coração, apesar de incompleta, influenciou as percepções sobre gorduras saturadas. Na década de 1970, as doenças cardíacas aumentaram nos EUA, e a carne foi apontada como culpada, ignorando a influência de alimentos ultraprocessados. A indústria do agronegócio lucrava com essa mudança de percepção, enquanto estudos mostravam conexões entre óleos vegetais hidrogenados e doenças.


  4. As diretrizes alimentares continuaram influenciadas pela indústria, promovendo produtos refinados e processados. Mesmo com avanços, como o My Plate, há dúvidas sobre se as recomendações são realmente voltadas para a saúde ou influenciadas pela indústria.



  5. A indústria alimentícia frequentemente molda narrativas científicas e influencia a informação disponível. Como consumidores, temos a responsabilidade de pesquisar e questionar as informações, buscando a verdade além das manchetes. Nossa saúde está em jogo e merece nossa atenção e escolhas conscientes.


  6. Paz e bem,


  7. Álex Cavalcante

  8. 🖥️ Quer saber mais sobre este tema e se aprofundar em saúde mental, neuronutrição, relacionamentos e espiritualidade? Venha para a Academia Biopsicossocial e estude conosco em uma de nossas formações.

  9. ★ Se deseja tratamento em saúde mental integrativa, individual ou grupal, entre em contato com nosso consultório. 📚 Adquira também nossos livros especializados em saúde mental biopsicossocial.
    (48) 4141-7993 WhatstApp 📝 saude@alexcavalcante.com.br 🖥️ www.alexcavalcante.com.br 📲 Acesse conteúdos em mais de 10 redes sociais 🙏 Declaro sobre tua vida, saúde, paz e bem. Te espero ; )